Técnica

MODERNIZAÇÃO TÉCNICA DE ELEVADORES

Com a evolução tecnológica e a construção de edifícios cada vez mais sofisticados, a saída para os prédios antigos foi a modernização. Na Europa, a indústria de elevadores é um dos termômetros que mede o volume de negócios gerados pela recuperação de imóveis. Cerca de 30% dos contratos firmados pelos fabricantes referem-se à modernização do transporte vertical em prédios antigos. Nos Estados Unidos, o processo iniciou-se nos anos 70 e, no Brasil, nos anos 80.

Um exemplo disto pode ser visto no Empire States Buildings, um prédio construído em 1931 com 102 andares e 381 m de altura e 67 elevadores instalados. A modernização de 60 elevadores ocorreu em 1989. De lá para cá a tecnologia continuou evoluindo, e numa velocidade ainda maior. Se não fosse por conta dos atentados que destruíram as torres, muito provavelmente os mesmos teriam que sofrer uma nova modernização para se ajustar as necessidades do mercado atual, cada vez mais exigente onde o senso de qualidade e urgência pelas coisas é cada vez maior.

Atualmente, quem usa o transporte vertical não quer ficar muito tempo aguardando para poder entrar ou sair de uma cabina e, além disso, espera uma viagem rápida e tranquila, com suavidade e silêncio nas partidas e paradas e segurança total.

Até hoje, muitos edifícios brasileiros construídos nas décadas de 40 até os anos 90 mantém em uso os mesmos elevadores daqueles tempos. Estes só estão em uso graças à manutenção constante, pois já não oferecem conforto e praticidade para os usuários, além da duvidosa segurança.

Modernizar significa além de dispor de um equipamento com uma nova vida útil, inserir novas tecnológicas sem precisar, necessariamente, trocar todo o equipamento. Muitos empreendimentos trocaram seus sistemas de comando eletromecânicos (relés) por microprocessadores, mas continuam com o mesmo estilo de apresentação aos usuários.

As modernizações também podem beneficiar um outro lado, que é o da economia de energia e valorização do próprio empreendimento.

Vantagens da Modernização Técnica dos Elevadores:

  • Redução do consumo de energia que pode tornar-se até 75% menor;
  • Aumento da segurança nos equipamentos;
  • Aumento da confiabilidade dos equipamentos com redução do número de defeitos e paradas não programadas;
  • Aumento da vida útil dos equipamentos;
  • Aumento do conforto durante as viagens;
  • Redução do ruído;
  • Melhoria da performance do equipamento;
  • Aumento do valor agregado para o imóvel;

O que pode ser Modernizado!

Os componentes do equipamento abordados numa modernização técnica total ou parcial podem ser visualizados em destaque na cor laranja no desenho ao lado. Neste caso estão sendo sugeridas a substituição do sistema de tração e do sistema de comando. Incluem-se nesta modernização a substituição do conjunto máquina e o motor de tração e do Quadro de Comando situados na Casa de Máquinas. A substituição tanto do motor de tração quanto do quadro de comando trazem como benefícios além de uma redução no consumo de energia, uma melhoria na performance e no conforto do equipamento durante as viagens. Além disso, pode ser acrescentado sistema de controle de grupo, nos casos onde há excesso de tráfego, sendo eficaz para a melhoria da eficiência operacional no fluxo de passageiros com otimização das viagens e redução do tempo de espera.

Os principais componentes a serem substituídos:

MOD

    • Motor de Tração e Máquina;
    • Quadro de Comando;
    • Caixa de Inspeção no Topo da Cabina,
    • Folhas de Portas e Operador de Portas de Cabina;
    • Limites de Fim de Curso;
    • Botões de Chamado e Indicadores de Posição nos Pavimentos,
    • Botões de Chamado e Indicador de Posição da Cabina,
    • Sensores de Posição da Cabina,
    • Cabos de Manobra,
    • Fiação Fixa da Caixa de Corrida,
    • Chave de Emergência no Fundo do Poço entre outros…

Os componentes que podem ser reutilizados:

  • Máquina de Tração,
  • Cabos de Tração,
  • Folhas de Portas de Cabina,
  • Regulador de Velocidade,
  • Tensor do Regulador de Velocidade,
  • Cabo do Regulador de Velocidade,
  • Armação da Cabina,
  • Armação do Contrapeso (CWT) e Pesos,
  • Guias de Cabina e CWT,
  • Amortecedores no Fundo do Poço,
  • Portas de Pavimento.

 Ilustração dos principais componentes substituídos.

MODE

  • Máquina de tração antiga por uma máquina de tração sem engrenagens,
  • Quadro de Comando com Inversor de Frequência,
  • Caixa de inspeção no topo da cabina,
  • Cabos de manobra,
  • Fiação fixa da caixa de corrida,
  • Limites de fim de curso,
  • Motor ou operador de portas,
  • Cabos de Tração,
  • Sensor luminoso anti-esmagamento nas portas de cabina, etc.

Imagem dos principais componentes reutilizados:

  • Regulador de Velocidade,
  • Tensor do Regulador de Velocidade,
  • Cabo do Regulador de Velocidade,
  • Armação da Cabina,
  • Armação do Contrapeso e Pesos,
  • Portas de Cabina,
  • Guias de Cabina e Contrapeso,
  • Amortecedores no Fundo do Poço,
  • Portas de Pavimento,

Resultado da Modernização

Dependendo da escolha dos componentes a serem substituídos, a economia de energia pode sofrer uma redução significativa quando comparada ao consumo anterior. Máquina de tração sem engrenagem com motor de imã permanente (PM) associada à substituição de um Quadro de Comando com chaves eletromagnéticas ou reles por um Quadro de Comando Eletrônico dotado de um Inversor de Frequência, além de reduzir em muito o consumo de energia, trazem como benefícios adicionais, entre outras coisas, uma redução da vibração e o ruído do conjunto, O recente sistema de controle de grupo, amplia a melhoria da eficiência operacional e redução no consumo de energia podendo chegar à uma ordem de redução de até 70% dos valores anteriores.

Vantagens da Modernização:

  • Economia de energia em até 70%,
  • Menor índice de falhas,
  • Melhoria no tráfego,
  • Valorização do patrimônio,
  • Maior segurança e estética,
  • Menor desgaste dos equipamentos mecânicos,
  • Nivelamento preciso e viagens mais suaves,
  • Baixo nível de ruído.

Como saber qual é a hora de Modernizar?

  • Troca constante de peças;
  • Alto custo com a troca de peças;
  • Baixa vida útil ao trocar as peças;
  • Número frequente de paralisações;
  • Indisponibilidade de uso dos elevadores por longos períodos;
  • Funcionamento irregular e desconfortável do equipamento;
  • Equipamento tecnologicamente defasado;
  • Equipamento desatualizado em relação às atuais normas do setor;
  • Equipamento não atende mais a demanda;

MODER